A escolha de um discípulo transcende a tudo o que o homem já viu. Antes de termos nascido, o Senhor já nos conhecia e nos dotado de capacidade para servir a Ele. A chamada vem antes da ordem para executarmos a Sua vontade. Então, logo que somos convocados, devemos dizer sim e partir para cumprir a ordem dos Céus. Deus jamais nos mandaria entrar em campo, sem nos ensinar e nos revestir com poder.
Para a nossa salvação, o Senhor usou cordas humanas e afetos de misericórdia, tirando o jugo sobre as nossas queixadas. Como não tínhamos a força necessária, Ele nos deu o mantimento que nos fortalece para cumprir Seus propósitos (Os 11.4). Então, sentimos a chamada e, aos pés dEle, somos ensinados do modo correto. Não temos de nos apressar, pois, quando as lições se completarem, Ele nos conduzirá aos campos.
Os 12 já eram discípulos; por certo, haviam participado de muitas reuniões que o Mestre realizava em vários lugares e, provavelmente, tinham aprendido a expulsar demônios e a curar enfermos. Não importa o tempo em que alguém passa aprendendo a respeito do Reino; se tiver assimilado os ensinamentos, o Senhor há de encarregá-lo de alguma obra especial.
Assim, já preparados para cumprir o que lhes fora reservado, os discípulos foram enviados para propagar o Evangelho. No entanto, para procederem conforme Jesus fazia, eles receberam virtude e poder sobre todos os demônios. Com isso, poderiam desmanchar qualquer obra do inimigo e libertar os oprimidos.
Era isso que o Filho de Deus fazia quando convidava as pessoas a entrar no Reino de Deus. Ora, será que isso tem sido feito por esse mundo afora? Jesus disse que nos deu o exemplo, para que, assim como Ele fazia, nós façamos também. A única forma de anunciar as Boas-Novas é seguindo o exemplo deixado pelo Mestre.
Aqueles discípulos poderiam desfazer qualquer mal que tivesse afligido aqueles que os procurassem, demonstrando, assim, a verdadeira doutrina do bem. O Evangelho é o único meio de desfazer as opressões infernais, pois, nele, a justiça de Deus se revela de fé em fé. A pregação precisa ser feita com provas infalíveis.
A eles foi dado o poder para curar os enfermos; logo, tinham condições de intervir nos processos de doenças, aniquilando os males que faziam as pessoas sofrerem, mutilando-as ou impedindo-as de realizar certos movimentos e ações. Essa autoridade lhes fora entregue para realizarem milagres, prodígios e maravilhas em o Nome de Jesus.